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terça-feira, novembro 25

Algumas perguntas são LAPADAS!

São grupos, trupes, coletivos, túias, Cias...
Imaginem quantas perguntas são elaboradas numa discussão com os "grupamentos de coletivos teatrais do Nordeste". A Lapada é um encontro de alguns coletivos cênicos do NE a fim de trocar experiências estéticas, formativas e articular um pensamento político com as singularidades de quem faz teatro na região. Acredito ser sempre uma boa quando o pessoal se junta para trocar experiências, para aprofundar conhecimentos e, especialmente, para conversar sobre artes e política. Frequentar encontros como os de hoje, possibilitado pelo Festival Recife do Teatro Nacional, com representantes de coletivos nordestinos (alguns representantes não, mas os seus coletivos são nordestinos), gente borbulhando de idéias, bons argumentos e um desejo de dias melhores, me deixam esperançosa e acreditando que estamos no período chave para discussões e desdobramentos, para articulações e mudanças, ainda cheios de interrogações... Ao menos eu estou! Hoje, o encontro para mim foi um pouco assim:
O que realmente somos e fazemos enquanto coletivos? Qual nossa identidade(S)? Qual é e em que medida se dá nossa troca com a sociedade? Que políticas públicas queremos para cultura (ou para o teatro)? Como melhorarmos nossas condições de trabalho? Por que algumas tentativas, apesar das boas intenções, não conseguem sequer sair do papel ou não têm continuidade? Como apurarmos os critérios do nosso trabalho? Onde realizar temporadas? Quais os benefícios concretos que obteremos agrupando nossos coletivos? Como levar mais pessoas ao teatro? Como construir uma representatividade que de fato me represente? Com quem? Será que minhas propostas ou indagações serão levadas em consideração pelo poder público? Como resgatar a confiança na administração pública? O que vou fazer se não aprovar meu projeto no Funcultura? E no Myriam? E no Fomento? E no SIC municipal? Não, esquece o SIC... E se não apresentarmos nossos espetáculos no FRTN e no JGE? E se não girarmos pelo Palco? Onde coloco meu otimismo? O que vou fazer? O que faremos? O que faremos? Será que tem jeito?

Viviane Bezerra

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