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quarta-feira, dezembro 10

Síndrome do Caranguejo Manco - Visagens Históricas - Parte I

Uma brisa soprava entre as velas
logo se tornaria um vento forte!
O sol banhava o mar, os sonhos se agitavam aquecidos.
Velas,velas, caravelas,
carnavais, revoluções e a perda dos sentidos.
Tudo viceja num barril de violências.
Ratos e homens de leptospirose a Steinbeck
coca-cola na algibeira mourisca,
tempo-espaço não linear...
visagens, Nassau, imortal, vírus.
Caravelas, carnavais, perdidas revoluções
revoluções perdidas.
Um furo na água, um furo na pedra...
rancores adormecidos.
Acordados no convés, sociólogos, bachareis,
pintores, estilistas, teatrólogos e anéis...
nos tornozelos, nos pescoços, nas mãos , nas mentes.
A bombordo o coração lamenta,
um sertão de asperezas sebastianistas se levanta!
A estibordo todos com o holandês da Alemanha,
inexistente, mitificado.
Calabar! Calabar! Fecha a porta destes mares...
Uma data, uma perda; outra data, outra perda.
Ai, ai, ai dos liberais em conservadores travestidos.
Apertai a camisa do quebra-quilos e depois,
erguei um monumento de tortura nunca mais.
Celebremos sem discernimento...
Da proa a popa um navio de derrotas, de culpas
e de um açucar amargo, que não adoça a boca.
"Enterremos o mérito, sufoquemos a leveza,
na merda dos 'tigres' afoguemos a aurora.
Ódio para todos, aspereza, aspereza. Fale mal de um baiano!
Que ninguém vença, que ninguém seja feliz"
Na proa a síndrome da derrota e do rancor!

Elias Mouret

3 comentários:

Adriana B disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Adriana B disse...

Elias, seu texto é super bem contruído!
Suuuuuuper legal!!!
Infelizmente temos que lidar com essa realidade, mas lidar, não significa concordar, nem agir da mesma forma.
Se a própria classe artística, que é formadora de opinião não reverter esse quadro, quem o fará?!
Acho que podemos fazer a diferença! E pelo que li nesse blog, tem um monte de gente disposta a fazê-la!
O que será preciso?!
Nunca mais piadinhas de guaiamuns ( é o ó, quando se mora longe é somos obrigados a ter esse tipo de referência...), nunca mais comentários ruins durante o espetáculo de ninguém, nunca mais bombos e alfaias por conveniência(essa será a mais difícil nos próximos anos...rsrsrsrs), nunca mais o "alternativo" (que virou há muito tempo sinônimo de "gambiarra")?...
Por qual motivo escolhemos ser artistas?

Permitamo-nos então à verdadeira arte, a que traz mudanças positivas relevantes para seu povo!

Trupe de Copas disse...

Adryana, obrigado pelas palavras. Sim, nós acreditamos que é possível mudar e tb que há pessoas dispostas a agir... estamos começando. Um abraço. Elias.