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quinta-feira, dezembro 11

EU curador de MIM

Ando refletindo sobre um fato que ultimamente é bem recorrente em alguns eventos (festivais, mostras, exposições, feiras) da cidade , o EU curador de MIM!
Há mais coisas entre o céu e a terra no trabalho de um curador do que o público pode imaginar ou deva ficar sabendo... Um ponto me chama a atenção nisso tudo: é a quantidade de curadores (e nesta cidade o que não falta é evento para abrigá-los!) que selecionam os próprios trabalhos, excluindo outros tantos de diferentes criadores, para participar do evento no qual é curador. Não entro aqui no mérito artístico dos trabalhos, e está claro que se o produzimos queremos mais é investir na sua difusão, mas o que me cria um constrangimento é perceber que estes eventos estão abarrotados de curadores-estrelas, que dentro de um contexto de evento público (com dinheiro ou equipamento público envolvido) é algo ainda mais grave. A discrição do curador na sua pessoa aumenta a credibilidade do evento. É espinhosa a função de curador, mas tem suas muitas delícias que podem reverberar positivamente para todo um grupo de pessoas. Se a função for praticada seriamente, em conjunto com outras funções praticadas tão seriamente quanto, podemos sentir num curto espaço de tempo o desenvolvimento na percepção estética do público, através da valorização da diversidade e rigor artístico nas ações programadas e executadas. A ampliação do público virá por conseqüência, contribuindo para movimentar permanente e não pontualmente um mercado de consumo dos bens culturais. Creio que ajudaria nesta diversidade se a curadoria não fosse praticada constantemente pelas mesmas pessoas. Mas há eventos com naturezas e fins tão distintos...
Na realidade, posto este início de reflexão para ouvir um pouco mais o que vocês pensam sobre isso.
O convite é para compartilharmos as nossas visões.
Até!

Viviane Bezerra

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá, meus queridos Trupianos!

Refletindo um pouco sobre as questões levantadas por Viviane, acerca do que seria um bom e um ordinário trabalho de curadoria, chego a conclusão de que a fumnão curatorial deve ser discutida com mais profundidade em nosso meio Teatral.
A curadoria individual já é fenômeno consolidado nos mercados artístico de todo o mundo e exige um profissional de alto poder de discernimento e capacidade de enxergar as novas perspecticas apontadas pela contemporaneidade colocando-as à disposição do público, de forma seletiva e organizada. è lógico que existem prodfissionais de todos os naipes, assim como existem péssimos e maravilhosos advogados, vendedores, atores e atrizes,... Enfim, é o joio e o trigo tendo de ser separados!

Grandes Abraços

Carlos Ferrera
Cia. Santa Fogo

Marco Bonachela disse...

Bom, é realmente complicada a discussão...
Pensando no curador como indvíduo que é, ele sempre será "curador de si" (parafraseando o título).
O avanço de uma uma curadoria individual, na minha opnião, é a possibilidade de enxergar com mais claridade um recorte de realidade(s) artítica(s). Cabe a produção dos eventos e a história que cada um destes eventos construiu a plena consciência na eleição desta figura de tanta impôrtancia. E não acredito muito, infelizmente, em surpresas neste sentido aqui em Recife.
A analogia que talvez coubesse, em termos de função tão espinhosa quanto, é a do crítico de arte. Também indivíduo, também aprovável ou também abominável.
Abraço,
Zig